Poesias

Front Cover
A. J. F. Lopes, 1854 - 353 pages
 

Other editions - View all

Popular passages

Page 178 - Mais elle était du monde, où les plus belles choses Ont le pire destin ; Et rose elle a vécu ce que vivent les roses, L'espace d'un matin.
Page xvi - L'auteur de ce recueil n'est pas de ceux qui reconnaissent à la critique le droit de questionner le poète sur sa fantaisie, et de lui demander pourquoi il a choisi tel sujet, broyé telle couleur, cueilli à tel arbre, puisé à telle source.
Page 109 - Dias e noites à barra, Consulta no seu Bandarra A sorte de Portugal! Consulta! tem fé n'aquillo, Poz no livro o coração; Interpreta-lhe o sigillo, Lê n'elle — Sebastião! Conhece, soletra o dia Em que a velha monarchia Do sepulchro surgirá.
Page 134 - D'esse fero Adamastor! Era um astro fulgurante, Era um poeta gigante, Tinha mais alma que o Dante, Cantava com mais amor! No peito coberto...
Page 3 - N'uma lagrima nascida Do fundo do coração ! Chorei o tempo perdido N'esse amor estremecido, Que me fora tão cruel ; Chorei antigos delictos, Como outr'ora esses proscriptos Sobre a terra d'Israel ! Chorei o ter-me esquecido De tudo o que Deus mandou, Que fosse no mundo tido Como Elle o ensinou ! Chorei sobre a liberdade, Que nos braços da beldade Por pouco que não morreu; Chorei tud-o, chorei tanto, Que pude com o meu pranto Lavar o delicto meu.
Page 94 - Had we never loved so kindly, ' Had we never loved so blindly, ' Never met or never parted, ' We had ne'er been broken•hearted.
Page 24 - Tais contra Inês os brutos matadores, No colo de alabastro, que sustinha As obras com que Amor matou de amores Aquele que depois a fez rainha, As espadas banhando, e as brancas flores, Que ela dos olhos seus regadas tinha, Se encarniçavam, férvidos e irosos, No futuro castigo não cuidosos.
Page 111 - Montado no seu cavallo N'um dia de cerração, Quem quizer pode ir esperal-o, El-rei Dom Sebastião. N'esta terra que é tão minha, Haverá então rainha Governando Portugal. Mas quer Deus que haja em Lisboa Quem do reino se condoa, Dando-lhe a voz de real!
Page 259 - Vêl-o salvo, cantandb-me assim : Entre as marchas fazendo trincheira, Mais te amo, gentil vivandeira. Não me assustam trabalhos da lida Nem as balas me fazem chorar; Ai que vida, que vida, que vida, Esta vida passada a cantar! Qu'eu lá sinto no campo o tambor À fallar-me meiguices de amor.
Page 135 - Que bellezas nos legou ! ! Pungido de acerbas dores, Pelo Tejo, seus amores, Foi o rei dos trovadores.... Foi o Cysne que expirou ! Como Ovidio, desterrado Lá na gruta de Macáu, Só tem o pranto enxugado Pela mão do pofcre Jáu.

Bibliographic information